O
positivismo é uma tendência filosófica que surgiu na França no início do século
XIX. Ela defendeu a ideia de que o conhecimento científico era a única forma de
conhecimento verdadeiro. Com base nesse conhecimento, coisas práticas como leis
físicas, relações sociais e ética podem ser explicadas. Essa tendência no
Brasil é inteiramente baseada em nossa bandeira, onde podem ser vistas as
palavras “Ordem e Progresso”.
Podemos
concluir que o positivismo de Augusto Comte, mesmo com seus fortes aspectos
eurocêntricos e evolucionistas em sua constituição sociológica, proporcionou
uma função necessária às relações raciais no Brasil. Embora Comte atribuísse
qualidades a cada raça, ele não sucumbiu a uma visão essencialmente avaliativa,
pois raciocinou que as raças eram o resultado de processos de diferenciação
devido ao ambiente, e não de diferenças originais e irredutíveis. Entendendo a
diversidade racial ao longo da história, diferenciada pela predominância
emocional (negra), intelectual (branca) e ativa (asiática), ele aposta em um
grupo baseado em seus próprios casamentos mistos.
Por
fim fica evidente que no Brasil esta corrente sociológica infelizmente não “vingou”
tendo em vista que apesar da frase supracitada, hoje atualmente podemos
perceber que a questão racial no território ainda está enraizada. Apesar da
abolição da escravidão brasileira, fica evidente que o tratamento que sofre um
negro ao cometer o mesmo fato que uma pessoa branca é totalmente desproporcional,
tendo que as pessoas negras e pardas tem desde o nascimento tem por “lei” a
obrigação de sempre andar com documentos que comprovem sua idoneidade, sem ao menos terem
comedido nenhum crime.
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