A magnificência dos polegares opostos.
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A partir do momento em que o saber proveniente da
experiência e da vivencia humana serviram como meio de escravizar o mais fraco
houve a inversão dos valores humanos, e a máquina se sobrepôs ao homem. O homem
deixou de ser humano para ser trabalhador, uma nova classe de seres de
polegares opostos que se subestimam ao poder inquestionável de um instrumento
acéfalo. E a nova espécie que teve seu poder intelectual reprimido se espalhou
pelo mundo todo.
O mercado que domina a nova espécie tornou-se diminuto
perante o crescimento dela. O intelecto humano foi tão reprimido que forçou a
humanidade a aderir à espécie trabalhadora, deixando de lado a inteligência que
lhe havia restado. A maravilhosa máquina biológica que se confina na caixa
craniana foi obrigada a se voltar à mecanização inútil.
Olhando a sociedade atual e focalizando no maior aglomerado
de humanos no mundo podemos ver quão grande é a transformação do homem em
trabalhador. A China, em seu sistema político deveria negar todo tipo de
exploração ao homem, mas o capital fala mais alto na hierarquia do poder, e no
lugar onde deveria reinar a liberdade, impera a exploração. A fadiga que ela
causa sobre os homens já cansados força a transformação deste em trabalhador
compulsivo.
Ao final, aquele que usou de seu polegar para domesticar ao
mundo foi domesticado por ele. Seu intelecto magnífico foi deturpado, o homem
se tornou gorila. A comunicação se dá por grunhidos, as relações se baseiam na
força bruta, aquele que detém o respeito é o mais forte. De que adiantou termos
os polegares opositores se por vontade própria estamos abaixo dos primatas?
Escrito pelo Grupo 1.
Integrantes: Giovana Branco, Luísa Thomazella, Leandro Bertoldo, Rodolfo Baldissera e Sahid Sekeff
Escrito pelo Grupo 1.
Integrantes: Giovana Branco, Luísa Thomazella, Leandro Bertoldo, Rodolfo Baldissera e Sahid Sekeff
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