Com o florescer da revolução industrial tem início o
processo de melhor definição entre o trabalhador e o detentor do meio de
produção, tendo como fundo a quantidade de problemas nas condições básicas no
trabalho e vida da nova, porém numerosa, classe do proletariado europeu.
Frente
a essa nova realidade, muitos pensadores como o francês Saint-Simon e o inglês Robert
Owen, começaram a elaborar ideias sobre o modelo de uma sociedade mais justa,
em relação a propriedade, a economia e a situação do trabalhador em geral, um
modelo com o nome de socialismo. Esses pensadores viriam a ser chamados de “socialistas
utópicos” por Karl Marx e Engels, este em
que através de sua obra, “Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico”,
buscavam desvincular e mostras as diferenças entre o socialismo científico,
exposto pelos dois, e o socialismo utópico.
Na
obra, existe a imposição do autor sobre os motivos que devem ser esclarecidos
para a superação do socialismo utópico pelo científico, que por esta
característica a qual lhe da nome, deve seguir um certo rigor, evidenciado na
analise histórica, política e econômica da sociedade por parte dos socialistas
científicos na elaboração dessa nova visão de socialismo.
Mesmo
132 anos após a sua publicações, essas ideias ainda continuam a ser debatidas,
sendo o socialismo como um dos meios para uma sociedade mais justa, fugindo do
padrão capitalista, e também da forma de socialismo aplicada na União
Soviética, que apesar de garantir diversos avanços sociais, foi pautada por uma
intensa política repressiva e violenta por parte do estado.
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