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domingo, 3 de junho de 2012

Do socialismo utópico ao presente


                Com o florescer da revolução industrial tem início o processo de melhor definição entre o trabalhador e o detentor do meio de produção, tendo como fundo a quantidade de problemas nas condições básicas no trabalho e vida da nova, porém numerosa, classe do proletariado europeu.
                Frente a essa nova realidade, muitos pensadores como o francês Saint-Simon e o inglês Robert Owen, começaram a elaborar ideias sobre o modelo de uma sociedade mais justa, em relação a propriedade, a economia e a situação do trabalhador em geral, um modelo com o nome de socialismo. Esses pensadores viriam a ser chamados de “socialistas utópicos” por Karl Marx e Engels, este em  que através de sua obra, “Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico”, buscavam desvincular e mostras as diferenças entre o socialismo científico, exposto pelos dois, e o socialismo utópico.
                Na obra, existe a imposição do autor sobre os motivos que devem ser esclarecidos para a superação do socialismo utópico pelo científico, que por esta característica a qual lhe da nome, deve seguir um certo rigor, evidenciado na analise histórica, política e econômica da sociedade por parte dos socialistas científicos na elaboração dessa nova visão de socialismo.
                Mesmo 132 anos após a sua publicações, essas ideias ainda continuam a ser debatidas, sendo o socialismo como um dos meios para uma sociedade mais justa, fugindo do padrão capitalista, e também da forma de socialismo aplicada na União Soviética, que apesar de garantir diversos avanços sociais, foi pautada por uma intensa política repressiva e violenta por parte do estado.

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