O
Caminho da dialética, defendido por Engels, é formulado a partir de teses e
antíteses, contrapondo-se de forma a criar soluções para os problemas e após
isso problematiza-los novamente, garantindo a evolução. Assim o ideal de
revolução permanente segue dominado o caráter evolucionista da sociedade.
As revoluções
advêm de ideias, no entanto para Engels uma ideia só tem a capacidade de
adquirir caráter revolucionário quando a mesma está atrelada a realidade. Desta
forma o materialismo científico por ele proposto buscava encontrar as chaves
históricas que movem as revoluções. Na busca por essa ferramenta da evolução
Engels conclui que a luta de classes cumpre esse papel revolucionário
necessário para a evolução social, atingindo seu auge no socialismo, sendo esse
o ápice da evolução humana em sociedade.
Essa
caminhada revolucionária empreendida pela humanidade sempre funcionou como
propulsora do desenvolvimento humano e da sociedade, ficando evidente sua
importância em revoluções como a francesa e a Gloriosa, nas quais seus ideais
acabaram por mudar a sociedade e a forma de controle que agia sobre as mesmas.
Para
Engels o sequencia natural da evolução humana acabaria atingindo o socialismo e
com isso o ser humano finalmente abandonaria o “reino da necessidade” e
atingiria o “reino da liberdade” tornando se plenamente humano.
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