A partir da consciência coletiva criou-se uma série de ordenamentos jurídicos visando uma forma mais eficaz de garantir e defender os interesses comuns. Porém o descumprimento de uma norma, que não deixa de ser um desrespeito a consciência coletiva, caracteriza o crime. Logo, o crime fere a solidariedade social. E ao entendimento de Durkheim, todo ato é criminoso quando fere a consciência comum .
Desde muito, a propriedade privada é algo que desperta a ira de quem o perde. É um exemplo claro, de paixão privada. O indivíduo, quando presencia um assalto ou quando fica sabendo de algum grande delito não preocupa-se com o outro, não tem a intenção de restituir-lê o bem perdido. A sua grande preocupação é com a segurança de seu bem, seja este de valor emocional ou de valor econômico e fará o que for para que este bem não seja usurpado e caso seja, buscará uma represália aquele que lhe furtou.
As paixões públicas, tal como a paixão por um clube de futebol, de fato, podem causar grandes brigas entre os integrantes das torcidas, estas são motivadas quando os torcedores sentem que seus times foram prejudicados ou quando ocorre insultos entre os torcedores. Porém estes conflitos são pontuais, e muito passageiros, ocorrem eventualmente apenas em determinas ocasiões.
Percebe-se que nas sociedades contemporâneas, ocorreu uma inversão, em relação as sociedades primitivas, da solidariedade. Atualmente, os homens não possuem mais as mesmas crenças, valores, moral, os interesses individuais são bastante distintos além de que a consciência de cada indivíduo é muito mais acentuada. Portanto percebe-se uma inversão de valores, os interesses individuais passaram a acentuar-se cada vez mais em detrimento dos interesses coletivos.
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