O filme continua em uma discussão entre esses três personagens, mostrando a visão cética e prática do político, a descrença do poeta na sua própria vida e a tentativa de mostrar a visão sobre a ciência atual que a cientista prega. Entre citações de poetas, escritores, cientistas e físicos, a discussão entra nos problemas que o mundo sofre atualmente, como o desmatamento desenfreado na Amazônia ou a fome que certas regiões do mundo enfrentam para que seus governantes paguem a divida externa. Sonia relata que após ter problemas em relação às suas descobertas físicas e as finalidades que seriam usados, perdeu a crença no sistema.
Segundo a cientista, o mundo não pode ser visto de forma separada, tudo está interligado em um sistema que rege bom funcionamento de tudo. Ela cita o exemplo de uma árvore, que está interligada à uma cadeia que garante a sobrevivência dela e de muitos outros seres vivos. Existe uma interdependência no planeta, que garante a essência de todas a coisas vivas. É o que ela acredita ser a teia da vida. Em metáforas, como a explicação de como a luz chega a nós, ou sobre a renovação que ocorre dia-a-dia em nossas células, pode-se explicar a formação e renovação da vida na Terra.
Dessa forma, o filme aborda como deve ser encarado o funcionamento do sistema que rege o planeta, para que assim se entenda melhor as conexões existentes entre todos os seres vivos e associar com um uso sustentável dos recursos oferecidos. Cheio de conteúdo científico, filosófico e religioso, esse filme nos faz enxergar como os métodos apresentados e aceitos por nós há muito tempo devem ser substituidos pela chamada Teoria dos Sistemas, na qual há uma interconexão com a vida e as matérias, interligando assim os sistemas sociais e os ecossistemas.
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