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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Velhos confrontos, novos caminhos.

Ao assistir ao filme "Ponto de Mutação" encontramos uma intensa interação de idéias e perspectivas que só são entendidos quando colocados numa linha de raciocínio temporal.
A interação da vivencia de personagens como um poeta, uma cientista e um político, abre uma discussão sobre as formas que assumiram o pensamento ao longo do desenrolar da história humana e suas aplicações práticas no mundo cotidiano, seja ela direcionada ao desenvolvimento científico natural ou social. Exemplificando, o pensamento de Descartes de separar as partes de um todo para que se estude as individualmente apresenta paralelo com os modelos de produção marcados pela divisão técnica do trabalho, que evita as particularidades padronizando os produtos e objetos de estudo.
O desenvolvimento de métodos diferenciados de pesquisa e observação do mundo, como o estudos dos sistemas e não dos objetos individualizados ajuda no abandono do modo de pensar dominador e intervencionista abrindo possibilidade para políticas ,no exemplo das ciências sociais, que atendam uma maioria populacional integrada e, no âmbito natural, políticas de sustentabilidade que interfira também nos ecossistemas e não apenas nos indivíduos.
O abandono das antigas teorias tidas como melhores no quesito de aplicabilidade, e a aposta em marcas com qualidade e individualidade para garantir mercados consumidores especializados é novamente um exemplo de aplicação da diversidade de olhares e idéias se livrando das antigas correntes do pensamento mecânico; Retratado na obra apresentada através do conflito entre três mentes conflituosas mas que vêem na discussão de velhos confrontos uma abertura para novos caminhos.

"Nenhum homem é uma ilha isolada;
cada homem é uma partícula do continente, uma parte da Terra(…)
E por isso não perguntes por quem os sinos dobram;
eles dobram por ti."

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