O filme "Ponto de Mutação" dirigido por Bernt Capra desenvolve-se na forma de um diálogo principalmente entre um político e uma cientista. Como em uma conversa casual, muitos temas são tratados e diante deles a cientista afirma com edacidade ser contrária ao método de ação que sobrepuja entre os Estados, aquele que se preocupa em resolver os problemas em detrimento de previní-los.
Diante disso, penso no fato que mais destacou-se midiaticamente essa semana no país, o assassinato brutal das 12 crianças que estudavam na escola primária municipal do Rio de Janeiro Tasso da Silveira, ato promovido por Wellington Menezes de Oliveira que reconhecidamente sofria problemas psicológicos. Após o ocorrido, resta a questão, o fatídico evento poderia ter sido evitado? Muitos especialistas opnam defendendo o treinamento de professores afim de capacitá-los para reagir em situações de violência ou propragam a implementação de medidas de segurança como a presença de identificador de metais nas entradas e saídas das escolas; creio, no entanto, que certamente a medida que deve ser efetivada requer muito mais trabalho com o material humano da instituição envolvendo, por exemplo, psicólogos e educadores e deve visar dirimir casos de bulling, de difícil integração e convívio entre alunos e professores, e é na prevenção defendida pela personagem do filme que se estrutura tal opnião.
São inúmeros os casos de desequilíbrio, como o desrespeito ao professor, a existência de situações de violência física entre doscentes e discentes, de ameaças entre os diversos grupos, de alunos que possuem dificuldade de integrar-se e, além disso, o fato que estarreceu o país na última semana não foi o primeiro, outro semelhante já havia ocorrido em 2002 com um menor número de vítimas. Tais problemáticas brasileiras precisam de ações preventivas. Crianças e adolescentes deveriam ser acompanhados por psicológos que através de atividades de integração aproximariam os alunos, a diferença precisa ser reconhecida e nela o respeito que permite a aproximação, o valor do educador deve ser propragado...
Infelizmente, a ausência de muitos pais em função das imposições do mundo contemporâneo fez nascer uma geração que não adquire em casa valores fundamentais nas relações interpessoais, é necessário, então, que as intituições se reestruturem para suprir tal carência. Se Wellington tivesse naquela escola uma experiência que fosse diferente enquanto ainda era aluno certamente o país não teria entristecido-se dia 7.
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