Em meio aos dilemas apresentados é importante ressaltar a crise de percepção vigente na contemporaneidade. Da qual a sociedade aceita o que é imposto pelo sistema, sem questioná-lo e desse modo sem aperfeiçoá-lo previamente. Essa análise se enquadra na visão mecanicista de Descartes, utilizada pelos políticos, de refletir sobre os problemas separadamente, enquanto que o todo deveria ser consertado, ou seja, os problemas deveriam ser resolvidos de maneira global.
Há ainda uma crítica em relação ao uso da ciência para o mal, como é visto na construção da bomba atômica. A falta de ética e moral muitas vezes vigente na sociedade, acarreta na entrega de nossos pensamentos sem a análise de seus reais valores e no que pode ser decorrente desse fato, um exemplo seria a entrega de projetos científicos a militares mal intencionados que podem gerar danos a sociedade.
É proposta a ideia de sustentabilidade, tendo em vista as gerações futuras, pois o homem por meio da exploração da natureza de maneira imprudente, visa apenas o crescimento econômico, não relacionando os seus efeitos a longo prazo.
O avanço da ciência, junto a resolução dos problemas de maneira a não prejudicar a sociedade, estabelecerá padrões aceitáveis, éticos e morais, para a harmonia na convivência entre o homem e a natureza, e para isso devemos alterar nossos valores e ideiais.
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