O filme "O Ponto de Mutação" retrata uma espécie de crise de meia idade do americano Jack, que vai até a França para visitar um amigo. Já na França os dois encontram uma ex-física chamada Sonia em Mont Saint Michel, que é uma construção antiga, datada provavelmente da Idade Média.
A partir desse encontro eles passam a fazer indagações e a discutir aspectos da vida e da filosofia, retomando inclusive grandes pensadores como Descartes e Bacon.
Um dos temas abordados pelo filme foi a relação de tempo, dizendo que o tempo na Idade Média era visto como algo sagrado e que se baseava na simples noção de manhã, tarde e noite.
Além disso, outro tema bastante recorrente no filme é a ideia de que "Nenhum santo sustenta-se só", outra passagem do filme que explicita esse pensamento também é: "Ninguém é uma ilha". Esses dois trechos tentam sintetizar que o individualismo não é a melhor forma, a melhor perspectiva de se levar a vida, pois seria comum ao homem o pensamento mais coletivista por causa das suas necessidades básicas de relacionamento e também de aprimoramento do pensamento.
A partir de pensamentos de Descartes os personagens do filme também fizeram algumas reflexões sobre como a natureza funcionaria como um relógio, pois a partir de suas "peças" seria possível analisar e entende-la. E ela, do ponto de vista baconiana, e dito pelo filme, deveria ser usada para a transformação, e essa transformação deveria partir de um pensamento mais ecológico e mais coerente com as limitações do planeta. Para Sonia, uma das personagens, tal prevenção ambiental e a prevençã o entendida de forma generalizada deveria ser encorajada pelo sistema, pelo Estado, mas isso não ocorre porque ambos prefereririam a intervenção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário