No período de construção da Sociologia, Émile Durkheim surge
para estabelecer regras para a ciência, a fim de proporcionar a ela o status
que outras áreas do conhecimento já possuíam. Para isso, preocupou-se em
desenvolver um método e um objeto de estudo, como evidenciado em sua obra mais
famosa “As regras do método sociológico”, de 1895.
Durkheim propõe, como objeto de estudo da sociologia, os “fatos
sociais”. Estes consistem em aquilo que é relevante, que expressa a influência
que o coletivo exerce sobre o indivíduo.
É possível reconhece-lo pela sua maneira de coerção, sua exterioridade
(anterior ao indivíduo em si) e generalidade (se aplica a todos, em geral).
Para entendermos a tamanha importância dada aos fatos
sociais, podemos pensar nos nossos comportamentos diários. Porque não vimos
pessoas com roupas simples, casuais em eventos considerados mais finos? Porque
não comemos sem o uso de talheres? Porque obedecemos às leis sem questioná-las?
São inúmeros exemplos. Em todas nossas ações, praticamente, vivenciamos fatos
sociais.
Apesar de não existir
uma norma que impeça de realizar tais atitudes, nossa consciência nos impõe
essa “proibição”, é algo errado. Estamos todos fadados a seguir o mesmo padrão,
já pré-estabelecido pela nossa sociedade extremamente preconceituosa e
conservadora. É proibido expressar a
individualidade, uma personalidade “diferente”, quem se opor a isso estará fadado
ao isolamento social.
Fernando Augusto Risso
Direito - diurno
Nenhum comentário:
Postar um comentário