As
sociedades modernas estão unidas pelo simples motivo da individualidade. Cada
cidadão tem sua determinada função e deve cumpri-la com excelência. Sendo assim
feito, a sociedade se agrupa e convive harmoniosamente, pois cada indivíduo
depende do outro para garantir sua própria sobrevivência. Pois bem,
desenvolvem-se as sociedades, desenvolvem-se os indivíduos cada qual em sua
especialidade.
Mas, eis
que surge o empasse. Evoluem-se os indíviduos apenas na individualidade. A
coletividade é martirizada em função do bem próprio. A normatividade não se
aplica à consciência emocional do indíviduo, e para garantir a convivência
social é necessária a norma, que define o lugar e a individualidade de cada um
no espaço social.
E nesses
momentos onde vemos a normatividade regendo a convivência social, excluindo o sentimentalismo
e a consciência coletiva da prática social que acontecem as atitudes desmedidas
que marcam a sociedade atual. O sentimento de respeito pelos direitos do
próximo acaba sendo anulado pelo direito de expressar a própria vontade, e na
elevação da individualidade é que se vê a expulsão daqueles de opinião
diferente do espaço onde se deveria debater ideias.
A
individualidade corrompe a boa convivência, mas promove a sociedade. E é nessa
dança com lobos, confusa e prolixa que se desenvolve o novo milênio.
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