Emile Durkheim foi um sociólogo francês que viveu no final do século XIX, e suas ideias tiveram grande influência na sociologia moderna. Uma de suas principais contribuições foi a teoria do fato social. Para Durkheim, os fatos sociais são as maneiras pelas quais a sociedade se manifesta e se impõe sobre o indivíduo. Eles são fenômenos coletivos que transcendem a vontade individual e são expressos em normas, valores e costumes. Esses fatos sociais têm uma existência independente das pessoas e são tão reais e objetivos quanto os fenômenos naturais. Eles exercem uma pressão sobre os indivíduos para que ajam de acordo com as expectativas da sociedade, moldando assim seus comportamentos, crenças e pensamentos, criando uma consciência coletiva.
A consciência coletiva é presente na sociedade como um todo e no dia a dia torna se algo maléfico, pois ela pode reprimir a diversidade e a individualidade. Quando as normas e valores são tão fortes que não permitem a expressão de identidades e pensamentos diferentes, levando a exclusão e marginalização de indivíduos ou grupos que não se encaixam no padrão dominante. Essa ideia se encaixa com o pensamento do sociólogo Gustave Le Bon, na psicologia das massas, onde a multidão comporta as ações dos indivíduos e influenciando o seu pensamento.
Além disso, também se atribui a consciência a problemática, quando é utilizada para justificar práticas opressivas, como o racismo ou a homofobia. Quando a sociedade como um todo compartilha de valores e crenças discriminátorias, isso pode levar à exclusão e violência contra certos grupos, legitimando esses atos. Então, nota-se a necessidade de analisar essa consciência e pensamento coletivo, buscando desligitimar a opressão e compreender o corpo social.
Yan Justino - 1° ano direito matutino RA: 231223463
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