Nos
meados do século XIX as consequências da revolução industrial já
estavam fortemente manifestadas na sociedade. Aumento excepcional da
violência, trabalhadores em condições de miséria, revoltas, entre
outras crises sociais abalaram a Europa. Vendo isso, Auguste Comte
sugeriu criar, segundo ele, a “física social” que, assim como a
física de Isaac Newton, através de observações, entenderia as
leis da sociedade e com isso poderia ser resolvido os males que
afligiam a sociedade de seu tempo.
Segundo
Comte, o conhecimento humano teria três estágios: o teológico, o
metafísico e o positivista, sendo que Descartes e Bacon teriam
começado a dar a manifestação deste último estagio. A filosofia
positivista interviria estatalmente na sociedade e na educação e
afastaria a teologia e metafísica que atrapalham o desenvolvimento
da sociedade. Com isso, tinha-se em mente também manter uma
identidade nacional una, mantendo assim o status quo.
O
positivismo foi muito importante ao Brasil, principalmente no período
da proclamação da república, sendo o lema de nossa bandeira,
“ordem e progresso”, enviesado com as ideias positivistas. Houve
muitos episódios em que soluções da parte do estado foram impostas
de forma violenta a população, como a revolta da vacina, mostrando
o descaso do governo com a população.
João Pedro Monferdini - 1º ano Direito (Diurno).
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