Na modernidade, uma das concepções mais empregadas pelas sociedades capitalistas é a ideia de individualidade, ser único. Porém, para Durkheim, formas de agir e pensar são moldadas pela comunidade, já que esta dispõe de uma coerção coletiva sobre os indivíduos. Assim, pode-se dizer que nós somos resultados do meio em que vivemos.
Isso tudo se deve às “leis” que
uma comunidade cria, pois, quando alguém foge do padrão de “normalidade”, esta está
preparada para condenar a pessoa, seja por exclusão social ou até mesmo
linchamentos, como se observa em casos de assassinatos de homossexuais pela sua
orientação sexual, já que parte da população a trata como uma afronta ao bem
social.
Porém, o que acontece muitas
vezes, é que não se enxerga além dos sentimentos e valores, isto é, não se
enxergam os motivos para alguns casos que ocorrem no cotidiano. Isso se faz
evidente na penalização quase imediata de casos em que adolescentes cometem
algum delito, sendo que estes podem ter sido fadados a fazê-lo pelas diversas
situações que passara; ou até mesmo na condenação de orientais pelos
ocidentais, já que ambos possuem diferentes conceitos do que é correto.
Para tanto, o sociólogo Émile
Durkheim vai além de Comte, justamente por querer explicar o convívio em
coletividade e os mais diversos fatos sociais tal como são. Desse modo,
tentando se despojar de valores incutidos em si, além de ter uma visão neutra
sobre a realidade.
Fonte: Pragmatismo Político
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