No ano em que
Augusto Comte escreveu sua obra “Curso de Filosofia Positivista”, 1830, estava
acontecendo a Revolução Industrial. Como consequência desta, aumentou-se
consideravelmente o nível de desigualdade social. Assim, julgou se necessário a
criação de uma ciência que buscasse entender os fenômenos que estavam
acontecendo e compreender a sociedade de forma concreta.
Depois de alguns anos, o positivismo chegou ao Brasil e, dentre outras coisas, foi um dos influenciadores para a laicização do Estado, para a abolição da escravatura e, a principal delas, para a Proclamação da República, a qual foi realizada por integrantes do Exército, que foi muito influenciado pelo ideal na segunda metade do século XIX. Posteriormente, seus dois primeiros Presidentes, Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto, seguiram à risca uma parte do lema positivista "o Amor por princípio; a Ordem por base e o Progresso por fim" e tentaram fortemente manter a ordem no país. Anos mais tarde, durante o governo de Rodrigues Alves, em 1904, ocorreu a Revolta da Vacina, a qual foi uma consequência da reurbanização da capital Rio de Janeiro que vinha acontecendo desde 1900 e que tinha por objetivo manter a ordem e estimular o progresso brasileiro. Depois, Getúlio Vargas também mostrou forte influência positivista ao criar várias leis trabalhistas, incentivar a indústria e, além disso, estimular vigorosamente o trabalho ao dizer que apenas seria de bem o cidadão trabalhador, visando o progresso brasileiro e, ainda, a ordem durante o Estado Novo. A mesma aspiração pelo progresso pode, também, ser identificada em Juscelino Kubitschek, o qual teve o seu governo marcado pelo projeto “50 anos em 5”. Após oito anos, a influência do ideal pôde ainda ser observada durante a Ditadura Militar, a qual expressava fortemente o seu desejo de manter a ordem no país. Em síntese, é notória a atuação da filosofia positivista durante toda a história republicana do país – mais forte em alguns governos e mais fraca em outros, mas presente – até os dias atuais.
Desta forma, ainda hoje, é comum ver pessoas julgando outras como vagabunda, dentre outros pré-julgamentos, por não trabalharem. Ainda hoje, há a necessidade de manter a moral e padrões impostos para manter a ordem, e, alguns, ao verem casais homoafetivos, o olham com estranheza, visto que estão fora do padrão, para essas pessoas. Ainda hoje, está transcrito, em nossa bandeira, “Ordem e Progresso”. Ainda hoje, o governo brasileiro segue o pensamento comtiano, dessa vez, visualizado na reforma do ensino médio.
Assim, a ciência criada para se entender melhor a sociedade, vista pelo seu idealizador como último patamar do conhecimento humano, foi, evidentemente, seguida pelos brasileiros, consciente ou inconscientemente.
Depois de alguns anos, o positivismo chegou ao Brasil e, dentre outras coisas, foi um dos influenciadores para a laicização do Estado, para a abolição da escravatura e, a principal delas, para a Proclamação da República, a qual foi realizada por integrantes do Exército, que foi muito influenciado pelo ideal na segunda metade do século XIX. Posteriormente, seus dois primeiros Presidentes, Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto, seguiram à risca uma parte do lema positivista "o Amor por princípio; a Ordem por base e o Progresso por fim" e tentaram fortemente manter a ordem no país. Anos mais tarde, durante o governo de Rodrigues Alves, em 1904, ocorreu a Revolta da Vacina, a qual foi uma consequência da reurbanização da capital Rio de Janeiro que vinha acontecendo desde 1900 e que tinha por objetivo manter a ordem e estimular o progresso brasileiro. Depois, Getúlio Vargas também mostrou forte influência positivista ao criar várias leis trabalhistas, incentivar a indústria e, além disso, estimular vigorosamente o trabalho ao dizer que apenas seria de bem o cidadão trabalhador, visando o progresso brasileiro e, ainda, a ordem durante o Estado Novo. A mesma aspiração pelo progresso pode, também, ser identificada em Juscelino Kubitschek, o qual teve o seu governo marcado pelo projeto “50 anos em 5”. Após oito anos, a influência do ideal pôde ainda ser observada durante a Ditadura Militar, a qual expressava fortemente o seu desejo de manter a ordem no país. Em síntese, é notória a atuação da filosofia positivista durante toda a história republicana do país – mais forte em alguns governos e mais fraca em outros, mas presente – até os dias atuais.
Desta forma, ainda hoje, é comum ver pessoas julgando outras como vagabunda, dentre outros pré-julgamentos, por não trabalharem. Ainda hoje, há a necessidade de manter a moral e padrões impostos para manter a ordem, e, alguns, ao verem casais homoafetivos, o olham com estranheza, visto que estão fora do padrão, para essas pessoas. Ainda hoje, está transcrito, em nossa bandeira, “Ordem e Progresso”. Ainda hoje, o governo brasileiro segue o pensamento comtiano, dessa vez, visualizado na reforma do ensino médio.
Assim, a ciência criada para se entender melhor a sociedade, vista pelo seu idealizador como último patamar do conhecimento humano, foi, evidentemente, seguida pelos brasileiros, consciente ou inconscientemente.
Bruna Benzi Bertolletti – 1º ano direito diurno.
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