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segunda-feira, 17 de março de 2014

Da sala para a rua

        Na lei, teoricamente, as pessoas possuem vários direitos como, por exemplo, o direito de ter um lar, de ter acesso a educação,a informação. No entanto, na prática, todos esses direitos não são cumpridos para toda a população. Na verdade, eles são apenas privilégio de uma minoria elitizada.
        E, pelo fato das normas, na maioria dos casos, funcionarem corretamente somente para poucos, a grande parcela da população se sentindo lesada faz movimentos sociais para mostrar sua insatisfação com a situação em que se encontra e, assim, tentar mudar as coisas.
        Além disso, vale lembrar que não só as pessoas prejudicadas aderem aos movimentos, mas, também, aquelas que estão cansadas das injustiças sociais e aclamam por justiça e igualdade para todos perante a lei. E desejam que essa igualdade não esteja somente nos papéis e, sim, realmente presente na vida de cada cidadão, podendo ser percebida em qualquer lugar que se olhe.
            E, no momento em que os grupos sociais fazem uma movimentação e conseguem conquistar alguns de seus direitos, fazendo com que se enxergue o poder que o movimento público tem, fica evidente que o Direito não envolve apenas um conjunto de leis formuladas, ele abrange muito mais que isso. Os objetivos de sua criação estão além de uma sala onde as normas são elaboradas. O Direito está também nas ruas, envolve o povo, a vontade e necessidade de toda uma população. E é por isso que as pessoas precisam continuar se movimentando, revertendo os erros relacionados ao cumprimento da lei em acertos, fazendo justiça e, principalmente,deixando o Direito se mostrar pelos lugares, entre os seres humanos e não deixá-lo resumido à  pilha de livros recheados de leis.   

Camila da Silva Teixeira. 1º Ano, Direito Matutino.
     

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