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sábado, 7 de setembro de 2013

“Sociocrítica” humana

Weber nos convida a racionalizar sobre a legitimidade da classificação da sociedade moderna. O sistema capitalista de produção influencia na formação de estereótipos sociais, mas será que ele age exclusivamente?
A realidade social analisada pelo pensador alemão vem “desrotular” o homem como fruto único da visão economista. A magia, o culto aos antepassados, a oferenda aos deuses, a divindade do soberano, o pagamento do dízimo, os credos, os rituais e a fé são alguns dos aspectos religiosos que também moldam a conduta humana em seu meio social. Isso sem considerar os valores culturais, os costumes e as emoções características da raça humana. Todos esses fatores influenciam na formação de sua individualidade.
Se na própria ciência tecnológica médica moderna é possível concluir que ninguém é idêntico ao outro, seja pela digital, pelo DNA ou outros aspectos físicos, não se pode afirmar que o homem perde a sua identidade pelo sistema econômico vigente.

A generalização não traduz por completo quem realmente são os membros que a compõem. A personalidade e o caráter íntimo de cada um é que formam o verdadeiro homem social, pois complexa e multifacial é a sua realidade sociológica. Assim, a sociologia para Max Weber não pode somente se fixar na perspectiva nomológica, em posicionamentos políticos ou econômicos, ela deve ser a ciência da realidade da ação social, para se compreender, para se tornar a crítica do mundo, no mundo, sobre o mundo.

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