O
intelectual alemão Max Weber, considerado um dos fundadores da sociologia,
viveu em um período em que as ciências sociais começavam a se consolidar e
diversos pensadores expunham seus métodos de análise da sociedade. Weber,
visando tranformar a sociologia em um ideologia, afirmava que a sociologia
deveria ser uma ciência da realidade; sua perspectiva é de buscar a realidade
como uma crítica do mundo.
Para
realizar essa crítica, o pensador propunha uma metodologia diferente daquelas
até então propostas, a qual se baseava na compreensão do sentido da ação social.
Desse modo, ao analisar uma coleitividade deveria se ter como foco a ação
individual. Weber acreditava em conexões de sentido, ou seja, para ele toda
ação é movida por um sentido, um objetivo. Assim, a partir dessa metologia, a
percepção sociológica passa a ser um meio e não um fim, o objeto de estudo
passa a ser apenas um fragmento da realidade utilizado para a compreensão da
realidade como um todo.
Buscando
complementar sua metodologia de análise social Weber define uma ferramenta que
chama de ‘tipo ideal’, que seria a escolha de aspectos mais relevantes do
obejto de estudo (a ação do indivíduo).
Com essa ferramenta o pensador busca se
aproximar de maneira mais eficaz da realidade objetiva.
Max Weber trouxe uma perpectiva inovadora à sociologia, se distanciando dos positivistas, que acreditavam que as ações eram imutáveis, fixas, e introduzindo a ideia de que as ações individuais variam de acordo com cada situação e são motivadas por valores e crenças pessoais.
Ana Carolina Nunes Trofino - Direito Noturno
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