O egoísmo do ser humano é a sua ruína. Na busca pelo lucro e pela satisfação de seus desejos a qualquer custo, o homem passou a agir sem pensar no futuro e se esqueceu da própria essência humana.
Com o fortalecimento do imediatismo, as pessoas começaram a pensar no efeito de suas ações apenas a curto prazo, sem se preocuparem com as próximas gerações. Muitos dos problemas ambientais e sociais que as sociedades contemporâneas vivem são frutos de ações passadas que visavam somente seu momento histórico, o que prova que o ser humano tem exemplos suficientes de atitudes a serem, ou não, seguidas e conhecimento para construir um futuro melhor.
Quanto ao conhecimento, é importante que seja usado de forma correta, e não como ferramenta do homem prático para a manutenção do mundo enquanto máquina. Assim, como pode-se constatar a partir do filme "Ponto de Mutação", de Bernt Capra, nem sempre a expressão "saber é poder" representa algo positivo.
Também é de responsabilidade do egoísmo a restrição da capacidade de análise por parte das pessoas, pois estas ficam restritas a um único objeto, ignorando suas relações. A contaminação da sociedade ocasionada pelo individualismo é tamanha que até mesmo o mundo deixou de ser visto como um organismo vivo para tornar-se algo mecânico.
Por mais que pareçam originários da natureza humana, esses defeitos são fatores culturais. Como é observado pela personagem Sonia, do filme anteriormente citado, existem tribos indígenas estadunidenses que tomam todas as decisões baseadas no impacto que causarão a sua sétima geração, mostrando que planejamento e pensamento a longo prazo são benéficos a todos. Também é apresentada a Teoria dos Sistemas Vivos, onde os assuntos são analisados dentro de suas conexões, de forma mais abrangente e efetiva.
O homem tem a capacidade e os meios de solucionar seus problemas, só falta a iniciativa para fazê-lo.
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