René
Descartes e sua contribuição na evolução do pensamento humano
Ao longo da
história, o homem foi dando passos importantes em direção a uma melhor
compreensão do mundo que o rodeia, buscando explicações metafísicas, religiosas
e racionais que lhe explicassem questões fundamentais de sua existência: de
onde vim?
Qual o sentido da minha vida? Como posso conhecer a verdade dos
entes materiais?
Foi
assim que ao longo dos séculos, o homem foi adquirindo uma maior perfeição em
seu conhecimento. A primeira forma de explicar os acontecimentos naturais foi
uma explicação mítica, os deuses regiam o universo; depois surgiu na Grécia a
passagem do mito ao logos, com Axímenes, Tales de Mileto e outros pensadores
que começaram a se questionar sobre a “arjé da physis”. Durante o longo período
medieval, ocorreu o conhecido fenômeno denominado “Cristandade” a explicação
religiosa fazia parte do cotidiano do homem, que vivia em função do
sobrenatural.
Outra
fase entra em cena, quando o centro do universo deixa de ser Deus e torna-se o
homem, passa-se do teocentrismo para o antropocentrismo. E dessa forma aquilo
que mais nos diferencia dos outros seres, nosso intelecto, torna-se o elemento
fundamental pelo qual o homem tenta explicar a realidade que o rodeia.
René
Descartes com seu método cuja base era a razão marca um momento crucial na
história humana. Descartes propõe uma nova forma de pensar através da dúvida
metódica, não se contenta com uma mera explicação, busca a verdade última das
coisas até que não reste mais dúvida alguma, chegando a uma verdade
indubitável: “Cogito, ergo sum”, (penso logo existo).
O homem, a
partir de Descartes, deixa de buscar todas as suas respostas somente com a fé e
passa a usar cada vez mais métodos de pesquisa e pensamentos que lhe demonstrem
o porquê das coisas, que lhe ajudem a entender os fenômenos naturais de modo
racional e não mais teológico.
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