O capitalismo criou um mecanismo que permitiu uma ampliação da produção, através das maquinas foi possível inserir mulheres e crianças nas fábricas.
A máquina, ao aumentar o material humano dentro do sistema de produção, amplia, ao mesmo tempo, o grau de exploração dos trabalhadores. O aumento da produção causou diminuição da qualidade de vida e estabeleceu condições precárias de trabalho.
Nesse contexto, havia “ruina física das crianças, dos jovens, das mulheres, submetidos diretamente pela maquina à exploração do capital nas fabricas mecanizadas”, como por exemplo, “a imensa mortalidade dos filhos dos trabalhadores, nos primeiros anos de vida” que havia.
Nos primórdios do capitalismo, teoricamente, a máquina deveria amenizar a exploração dos trabalhadores e melhorar as condições de trabalho que influem na qualidade de vida dos mesmos. Contudo, percebemos, que o que ocorreu foi o contrário, pois o trabalho foi ainda mais desvalorizado visando o aumento do lucro dos capitalistas com a mais-valia.
O contingente de pessoas em busca de empregos era grande. Apesar dos baixos salários, os trabalhadores se submetiam às péssimas condições, pois, se não fizessem, haveria quem os substituíssem nas fábricas. A remuneração insuficiente obrigava todos os membros da família a ingressarem no mercado de trabalho.
Amanda Mubarak de Oliveira, Maiara Motta, Melina de Araújo Lima, Thalita Moreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário