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quinta-feira, 2 de junho de 2011

As engrenagens da dialética


A Dialética é um conceito baseado na ideia da existência de três eixos centrais. São eles: a tese, a antítese e a síntese. A tese consiste em uma afirmação; a antítese em uma contra- afirmação e a síntese em um resultado da oposição entre estes. É importante ressaltar que a síntese é estritamente relacionada ao contexto histórico no qual um fato é analisado.

Na capitulo XIII da obra em questão (O Capital), a tese estaria caracterizada pelos donos dos meios de produção. Com a incorporação do maquinário na sociedade industrial, percebemos um fortalecimento da tese. A produção cresceu muito e os operários passaram a trabalhar mais (intensificação do trabalho), sem um respectivo aumento dos seus salários e benefícios. Este aumento produtivo enriqueceu, portanto, somente os donos dos meios de produção (tese).

Com este fortalecimento da tese, a opressão sobre o proletariado, sendo este a representação da antítese, aumentou sobremaneira. A mão de obra era constituída de forma a não fazer distinção entre gênero e idade. Os operários trabalhavam sob carga horária abusiva, condições insalubres e baixa remuneração e tinham sua vida cotidiana e o viver de suas famílias alterado, o que causava descontentamento da população e fazia com que esta se revoltasse. Temos aí, portanto, uma intensificação da antítese.

A expressão do embate entre tese e antítese é a luta de classes, e à medida que ela se energiza, a consequência histórica muda juntamente com a síntese. Em um primeiro momento, no qual a tese prevalece absolutamente, o Estado é liberal e permite o crescimento apenas da burguesia, a síntese tem basicamente o conteúdo da tese. Durante o processo de enrijecimento da antítese, a burguesia se vê pressionada a ceder à demanda por meio de estatutos sociais, efetivação da garantia de direito fundamentais e a tutela de direitos coletivos.

É diante dessa análise que percebemos a importância da dialética marxista sobre a vida cotidiana e sua contribuição para a transformação do viver.

Grupo: Bruna Martins Federici, Carolina Sabbag Salotti, José Arthur Fernandes Gentile, Osvaldo Rodrigues Junior, Victor Nobrega de Abreu.

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