Com a globalização do mundo e a ascensão das mídias, as notícias e informações são bombardeadas a todo momento nas redes sociais e em seus usuários, o que dificulta a confirmação de sua veracidade, absorção de seu conteúdo e questionamento de suas fontes por parte dos indivíduos. Sendo assim, é necessário a construção de uma análise mais detalhada dos fatos juntamente a uma metodologia científica que nos permita desenvolver os conhecimentos dessa nova realidade digital de maneira clara e precisa, deixando de lado a superficialidade da contemporaneidade para dar espaço a observação empírica e a racionalidade, como proposto pelo filósofo Francis Bacon.
Dentro dessa
lógica, a imaginação sociológica proposta por Wright Mills em paralelo com o
direito é um ótimo exemplo de como criar uma consciência crítica na sociedade.
Através de uma “qualidade de espírito” seria possível construir um pensamento
racional na população que permitiria a utilização correta da informação e o
consequente desenvolvimento da razão. Para isso, a ciência jurídica seria extremamente
necessária, visto que permitiria que o ser humano se localizasse na sua própria
realidade, tendo em mente a compreensão de um cenário histórico mais amplo que
influência diretamente o seu contexto atual.
Dessa forma, a
dogmática do direito é um fator essencial para entender o mundo a nossa volta
de maneira racional e crítica, já que possibilita uma visão de mundo que visa
observar e analisar as mudanças pessoais de cada ser humano através de mudanças
estruturais que ultrapassam o próprio indivíduo e a realidade em que ele está
inserido. Assim, as pessoas começam a questionar as notícias que chegam até
elas e deixam de confiar em qualquer informação exposta na internet e nas
mídias sociais, adotando um raciocínio mais criterioso e menos superficial.
Carolina Carneiro Chaves
RA: 231223498
1° ano direito - matutino
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