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sábado, 25 de março de 2023

Uma lente desmistificadora sobre as diferentes dinâmicas de poder na sociedade.


“De nada valia o poder dos reis, se antes não valesse a autoridade” (Quinto Cúrcio). Desde os primórdios da humanidade, a organização social se valeu de forma hierárquica; dos líderes patriarcais da Antiguidade, passando pelos déspotas medievais, até chegar nos atuais representantes políticos. A ordem social só é eficaz numa sociedade cujas dinâmicas de poder a validem: os que lideram, e seus seguidores; representantes e representados. O lema em nossa bandeira ratifica tal pensamento: “Ordem e Progresso”. Pautado na visão positivista (cujos conceitos auxiliaram na formação das bases da república brasileira), a vanguarda de nossa identidade nacional traça uma espécie de paralelo que aproxima as variadas interações e dinâmicas sociais com o sistema solar: para seu pleno funcionamento e avanço, uma ordem deve ser estabelecida.

 De sua forma mais primitiva e tribal, até sua atual formatação moderna e positivada, o Direito age como mediador (e frequentemente mantenedor) da sistematização e ramificação do poder entre os diferentes indivíduos inseridos na mesma organização política; ditando com normas quais condutas e atitudes são aceitáveis e plausíveis, assim como quais são repudiáveis, estando sujeitas a condenações.  

Todo ato é político, representando os interesses de uma parte; o Direito não é exceção. De tal forma, as normas jurídicas e políticas aplicadas podem servir como “explicitadores”, desnudando as intenções por trás dos regimentos que ditarão as formas de viver e agir de um povo.

Kauê Luiz Novais do Carmo, 1° Ano Direito (Noturno).

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