Com enorme construção
Som fulminante das máquinas
Enormes linhas de produção
Sonho, toda noite
Com centenas de mãos
Cortadas, feridas queimadas
Mas sem nenhuma reclamação
Sonho, toda noite
Com minhas terras do sertão
Antigas terras indígenas
Cujo sangue infiltra o chão
Sonho, toda noite
Em pregar a mesma ilusão
Dar a eles migalhas mofadas
Dizendo ser isso o pão
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