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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Ciranda pelo amor

Em uma sociedade doente e corrompida,
Floresce a esperança de dias melhores,
Ser reconhecida.
Ter meu amor validado,
Soltar-me das grandes do normativismo.
Parece loucura ser julgada, ainda nos dias atuais, por amar.
Mas, mantenho-me firme,
Luto por reconhecimento, pelo direito de amar,
Por andar nas ruas sem medo de apanhar,
Luto simplesmente por amar sem me preocupar.
Minha luta consiste na busca pelo respeito, pressuposto da reciprocidade.
Quero gritar pro mundo que amor é amor,
Quero poder amar.
Luto por não me encaixar nos padrões heterormativos,
Luto pela estima.
Minha luta, caminha com o direito, instrumento de concretização,
União estável para casais homoafetivos é a realização.
Luto para que o amor invada seu coração e você reconheça como válida a minha paixão.
Luto para poder ser eu, liberta de padrões.
Luto pelo amor.

Bruna Maria Modesto Ribeiro, Direito diurno.


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