A instrumentalidade uma vez acrescida às funções da
ciência por alguns pensadores, bem como sua expansão e perpetuação no
pensamento humano, delineia uma trajetória dentro da história do pensamento; entretanto,
vemos mais evidentemente que há uma relação de dentro do pensamento para as
instituições, sejam estatais ou empresariais. Proporções várias de
responsabilização do pensamento humano podem ser atribuídas pela
potencialização dessas, embora não seja fatal dizer que ‘o pensamento
instrumental influenciou as instituições’ ou que ‘a instrumentalidade é um
aspecto natural das instituições em sua indispensável administração econômica e
também em sua competitividade, de modo que fariam uso de todos os meios
possíveis, com ou sem o respaldo discursivo, enquanto o amparo legal ou estatal
é indispensável’. Independentemente de como se recorte ou se dimensione (interprete), alguma relação há, e portanto, no mínimo uma relação de amparo e
de fomento.
Somada a essa instrumentalidade (sendo a ciência de ação um aspecto não-epistêmico), temos o principal ponto criticado pelo filme, de caráter epistêmico: a perda do holismo e da integralidade sistêmica na ótica do homem moderno, principalmente por causa de, entre vários, Descartes. O holismo na Grécia Antiga foi sintetizado por Aristóteles ao dizer ‘o todo é mais do que a simples soma das partes’, mas foi perdido, escapado das vistas. Para Bunge um embrião desta visão (o sistemismo, que basicamente considera a dinâmica sistêmica como um fator entre as parcelas do Todo e faz com que o Todo deva ser sempre considerado, em razão da integração dinâmica e da sinergia) que atualmente é estendida, de maneira irresponsável, à âmbitos místicos, pseudocientíficos e de subculturas, está na obra do rigoroso cético Barão d’Holbach. Este termo deve, antes de tudo, influenciar a economia, a ecologia e todos os âmbitos utilitários: na verdade, a simples noção de esgotabilidade e equilíbrio ecológico da biosfera já basta para pensar em ecologia.
Quanto às implicações epistemológico-científicas do sistemismo à intrinsecidade da ciência, fora da questão do uso instrumental (mercadológico, estatal, tecnológico-industrial, etc) da ciência, temos a ingênua visão de profunda e necessária quebra paradigmática. No entanto, há intelectuais de grande porte para defender ideias antagônicas, o que torna o caminho um pouco lento sob o regimento rigoroso e aperfeiçoador da dialética (um tanto como a do poeta com o político com a cientista, presentes em todo o filme). O que Fritjof Capra defende, autor do livro homônimo ao filme que o embasou, não poderia ser reduzido à alguns ajustes tanto na ciência como na economia? Além desta temos por fim as questões, ‘o que será do pensamento?’, ‘será mesmo o fim absoluto do reducionismo-mecanicista e a ascensão fatal da Teoria dos Sistemas?’ e ‘o que será da natureza?’...
Somada a essa instrumentalidade (sendo a ciência de ação um aspecto não-epistêmico), temos o principal ponto criticado pelo filme, de caráter epistêmico: a perda do holismo e da integralidade sistêmica na ótica do homem moderno, principalmente por causa de, entre vários, Descartes. O holismo na Grécia Antiga foi sintetizado por Aristóteles ao dizer ‘o todo é mais do que a simples soma das partes’, mas foi perdido, escapado das vistas. Para Bunge um embrião desta visão (o sistemismo, que basicamente considera a dinâmica sistêmica como um fator entre as parcelas do Todo e faz com que o Todo deva ser sempre considerado, em razão da integração dinâmica e da sinergia) que atualmente é estendida, de maneira irresponsável, à âmbitos místicos, pseudocientíficos e de subculturas, está na obra do rigoroso cético Barão d’Holbach. Este termo deve, antes de tudo, influenciar a economia, a ecologia e todos os âmbitos utilitários: na verdade, a simples noção de esgotabilidade e equilíbrio ecológico da biosfera já basta para pensar em ecologia.
Quanto às implicações epistemológico-científicas do sistemismo à intrinsecidade da ciência, fora da questão do uso instrumental (mercadológico, estatal, tecnológico-industrial, etc) da ciência, temos a ingênua visão de profunda e necessária quebra paradigmática. No entanto, há intelectuais de grande porte para defender ideias antagônicas, o que torna o caminho um pouco lento sob o regimento rigoroso e aperfeiçoador da dialética (um tanto como a do poeta com o político com a cientista, presentes em todo o filme). O que Fritjof Capra defende, autor do livro homônimo ao filme que o embasou, não poderia ser reduzido à alguns ajustes tanto na ciência como na economia? Além desta temos por fim as questões, ‘o que será do pensamento?’, ‘será mesmo o fim absoluto do reducionismo-mecanicista e a ascensão fatal da Teoria dos Sistemas?’ e ‘o que será da natureza?’...
(Fabio César Barbosa, 1º ano - Direito noturno)
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