- Uma porção de método tradicional (escolhido a gosto: ensino, erudição, filosofia)
- Duas pitadas de bom senso
- Um punhado de crítica
- Algumas unidades de auto-avaliação
- Questionamentos (tanto quanto baste)
- Dúvidas (se o questionamento não bastar)
- Um punhado generoso de razão
- Formas alternativas de conhecimento (a gosto)
- Mais uma pitada de razão
- Um pouquinho mais de dúvidas
- Uma unidade grande de conhecimentos matemáticos
- Três unidades de máximas
- Resignação à vontade do mundo (opcional)
- Uma unidade de Deus
Modo de preparo:
Misture metade da crítica com a porção de método tradicional. Acrescentando, aos poucos, o bom senso, intercale-o com os questionamentos. Quando estiver homogêneo, incorpore a razão e as formas alternativas de conhecimento (nesse ponto, se aparecerem quaisquer resquícios de conhecimento por senso comum, estes podem ser retirados manualmente). Acrescente, delicadamente, a auto-avaliação e os conhecimentos matemáticos. Em recipiente separado, misture as máximas, podendo tempera-las com moderação, probabilidade e a outra metade da crítica. Incorpore à outra mistura, junto com as dúvidas. Acrescente, se desejar, a resignação. Por fim, acrescente Deus e, se necessário, corrija o sabor com uma pitada de razão. Decore com pontos de interrogação.
Validade: Esta é a receita básica, com prazo de validade indeterminada*
*Suas derivações, entretanto, não são mais próprias para consumo a partir do momento em que o sabor antes agradável se torna intragável. Insistir na consumação pode causar indigestão.
Mariana Luvizutti Coiado Martinez - 1º ano Direito (Noturno)
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