Iniciador do
pensamento positivista, Augusto Comte é hoje um dos pensadores mais criticados
de toda a sociologia. Sua teoria, muito controversa, foi desenvolvida durante a
revolução industrial inglesa, e pregava o restabelecimento da ordem, onde cada
indivíduo deveria manter-se em seu devido lugar dentro da sociedade, de modo a
possibilitar o progresso da mesma (conceito de profilaxia).
Para ele, a
construção do conhecimento está estruturada em três estágios: o primeiro seria o estágio teológico, o
segundo o estágio metafísico e o terceiro, o estágio positivo. Este trio seria indispensável
ao amadurecimento das formas de entendimento e explicação do mundo para o
homem.
O estado
positivo do conhecimento representaria o estagio de conhecimento real. Além disso,
outro conceito essencial da teoria de Comte seria a utilidade.
A construção
do conhecimento, portanto, deveria ter sua razão na utilidade. Somente aquilo
que é útil é benéfico para a manutenção da ordem, por isso, somente aquilo que
é útil pode levar ao progresso.
Comte aponta
a necessidade de uma reforma da educação, para romper com o isolamento das ciências
até então vigente. Além disso, em sua concepção o conhecimento é uno, ou seja,
indivisível, e a filosofia positiva exige a combinação de várias ciências.
Portanto,
a filosofia positiva surge como base para a reorganização social da sociedade
moderna, sem a qual os Estados perecem em contextos revolucionários constantes.
“Ciência, daí previdência; previdência,
daí a ação.” - A. Comte
Maria Luiza Rocha Silva - 1° ano - Direito - Turma XXXI - Diurno
Nenhum comentário:
Postar um comentário