Augusto
Comte, criador do Positivismo, viveu em um momento histórico conturbado devido
à dupla revolução: A Revolução Francesa e a Industrial. Ambas foram essenciais
para a consolidação do capitalismo e ascensão da burguesia a classe dominante. Nesse
contexto social, era inquestionável a ocorrência do progresso nos campos das ciências
e do capital. Entretanto, esse progresso, além de desigual, trazia consigo
problemas e crises sócio- econômicas e revoltas populares ocasionadas pelo
espírito feudal ainda presente nas sociedades europeias que passavam por essa
onda de modernização.
O
Positivismo veio como solução para a questão das desigualdades do progresso.
Comte acreditava que tudo evoluía segundo a lei dos três estados: teológico,
metafísico e físico ou positivo. Desse modo, portanto, era preciso que todas as
sociedades se encontrassem no estado positivo para que progredissem em
conjunto. Para ele, o progresso viria
apenas por meio da manutenção da ordem, em que cada indivíduo exerce sua função
pensando no todo, o que ficou conhecido como o lema do Positivismo, “ordem e
progresso”, e influenciou um de seus principais ramos, o Funcionalismo.
Como
Método científico, o Positivismo tinha por objetivo entender seus objetos de estudo
no aqui e agora, que funções desempenhavam, suas causas e consequências imediatas,
para, desse modo, remediá-las. Porém, não visava compreender sua essência.
Comte
fundou ainda a “Física social”, a qual deu origem à sociologia moderna, que era
responsável por unir todas as ciências em torno da sociedade e estudá-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário