O intelectual alemão Max Weber ia de encontro ao materialismo
de Marx, quando afirmava que o indivíduo não é fruto da economia. Ou seja, a
sociedade, no âmbito econômico, não necessariamente molda o indivíduo. Segundo
ele, as ações das pessoas estariam relacionadas com motivações particulares,
repletas de individualidade, não sendo obrigatoriamente direcionadas pelo meio:
a ação social estaria determinada por um sentido e movida por valores. Dessa
forma, acreditava que mesmo em uma sociedade de massas não haveria homogeinização
de valores, dado o caráter particular do indivíduo.
Weber acreditava que deveria haver uma cisão entre ciência e
política, pois se as ideologias transbordassem e impregnassem a ciência esta se
“perderia”. E de fato é o que ocorre, com eventos como a “Cura gay” em que os
interesses da bancada evangélica direcionam, de ser modo, a ação de psicólogos
e médicos.
Gustavo Lelles de Menezes Direito noturno
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