Tecer, costurar, colar, remendar... etapas antes feitas
apenas com as mãos de artesãos sofrem inúmeras modificações por conta do
aperfeiçoamento das máquinas.Com isso, o homem passou de trabalhador manual a
simples força motriz, cuja função, além de alguns fáceis movimentos, passa a
ser vigiar a máquina e corrigir possíveis erros.
Já
trabalhos em que se exigia maior força física como mover o braço de um fole, bater
com um pilão e girar a manivela de um moinho são executados através das forças
naturais: a água, o vento e os animais.
Com o
passar do tempo, a superação da barreira orgânica ocorre, de fato, com a
criação do motor, instrumento capaz de ser a máquina motriz de diferentes
máquinas-ferramentas, componentes de todo o sistema maquinário agora apto a
ultrapassar os limites da força humana e da inconstância da velocidade, da
obediência e do volume das forças naturais.
Através
dessas modificações percebe-se a importância da Revolução Industrial que
exacerbou os lucros através do barateamento da produção por conta da
velocidade, da praticidade e da exploração do trabalhador. Este, então,
torna-se mero objeto que não pode mais se reconhecer no produto de seu
trabalho.
Em
síntese, apesar de a máquina mecanizar a função do homem no processo produtivo,
avanços tecnológicos continuam a ocorrer até os dias atuais e,embora distancie
o trabalhador cada vez mais dos trabalhos manuais, também nos afasta da
dependência das determinações orgânico-naturais.
Tema: A técnica diante das determinações orgânico-naturais.
Grupo: Otavio Meneghel Bastos, Marcela Helena Petroni Pinca, Ricardo de Carvalho Mendes Júnior, Rodrigo Tittoto Acra, André Torres Pinheiro de Souza, João Filippe Rossi Rodrigues.
Nenhum comentário:
Postar um comentário