Em
seu “Curso de Filosofia Positiva”, o filósofo e sociólogo francês Auguste Comte
elabora a construção do conhecimento passando por três estágios, sendo o
primeiro o estágio teológico, o segundo o metafísico e o terceiro o positivo. O
último estágio, que é a formação do conhecimento de fato, consiste na negação
do absoluto e do entendimento das causas dos fenômenos que, segundo o filósofo,
são problemas inalcançáveis, preocupando-se assim apenas com as leis que regem
os fenômenos.
O
terceiro estágio da fomação do conhecimento elaborado por Comte consiste na sua
teoria positivista de fato. Nela, o filósofo defende o conhecimento científico
como sendo a única forma verdadeira de conhecimento, negando conhecimentos
ligados a crenças, superstições ou qualquer outro que não possa ser provado
cientificamente. Este metódo racional de observação, experimentação e
comparação, para Auguste Comte revela a maturidade intelectual do ser humano.
Dessa forma, o progresso da humanidade está diretamente ligado ao progresso da
ciência.
Pensando
no progresso da humanidade e influenciado por Descartes e Bacon, Comte rompe
com a filosofia tradicional e inaugura a sociologia. De acordo com seu
pensamento, a ordem social seria atingida com uma sociedade organizada, com um
padrão estático, na qual cada indivíduo teria um papel fixo, inalterável. Com
esse pensamento Auguste Comte influenciou ideias como o determinismo e o
Darwinismo social.
Por
defender a não mobilidade social, a filosofia comtiana é muitas vezes
criticada. No entanto, é preciso considerar que ela foi elaborada no conturbado
século XIX e o filósofo francês buscava um método de organizar a sociedade pra
manter a orgem e buscar o progresso. A filosofia comtiana contribuiu e
contribui muito para o estudo real e a paupável da sociedade, para que seja
possível progredir, evoluir.
Ana Carolina Nunes Trofino - Primeiro ano Direito Noturno
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