Se programadores afirmam que o avanço da tecnologia é dependente da criação de uma IA para as máquinas, e que ao mesmo tempo afirmam que não existe IA tão avançada para a criação do livre arbítrio, podemos ver que esse livre arbítrio que falta nas maquinas deveria ter em excesso nos humanos , já que disso todos podem ter em excesso e em uma quantia que todos se satisfazem como já mencionava Descartes, mas hoje em dia , como na época nazista alemã e na italiana de Mussolini , podemos ver o renascimento do fascismo na humanidade, tal movimento que apoia a falta de livre arbítrio e o apego ao que Francis Bacon chamaria de ídolo do foro que é impossível dizer que o ser humano seja melhor do que a maquina, e talvez por isso que nas relações humanas atuais predomine o maquinismo social.
Como mencionado no filme "Ponto de mutação" em menção ao pensamento de Descartes, o mundo em que vivemos se baseia em um pensamento ultrapassado e apoiado em uma identidade de máquina que caracteriza tudo, onde há problemas pontuais invés de sistemáticos, e por isso que nossa sociedade é incapaz de lidar com seus problemas, e indo até além, estamos incapazes de lidar com os velhos problemas também, com uma exemplificação perfeita que é a volta do Fascismo para essa época, ao sermos tratados como maquinas estamos começando a agir como uma sem ter a capacidade de pensar racionalmente através de nós mesmos.
Se por um lado a tecnologia evolui se tornando cada vez mais independente, os seres humanos involuem se tornando cada vez mais dependentes de uma personalidade forte para decidir por eles, se continuar assim chegaremos a um ponto onde as maquinas estarão protestando na rua para não serem tratados como humanos: uma simples ferramenta sem pensamento critico algum.
Carlos Eduardo Trigo Nasser Felix 1º ano de direito matutino.
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