Fruto da geração Coca-Cola
Renato Russo apostou em mim para a mudança da nação
Todavia, desde sempre, impuseram-me padrões,
“Aceite as condições e se põe em seu lugar”
Desde então, tentei me rebelar e sonhar
Fui reprimida e atropelada
Descobri que quem detém mais vai comandar
Mas, mesmo assim, não tiraram de mim o direito de pensar
Vejo uma sociedade burguesa, feroz, quando se trata do
capital
E desumana quando se trata do próximo
Que mente, engana, corrompe-se
Manipula, pro proletário não contestar,
Assim, somos ensinados simplesmente a aceitar
Sinto-me mecanizada, adestrada, um robô de carne e osso
O desemprego instaura-se, famílias são desmanteladas,
E ouço “Não fale em crise, trabalhe”
A educação pública segue afundando-se,
O governo está conseguindo formar seres não pensantes,
A sociedade segue em ordem e regresso
A lei não garante igualdade, pune aqueles que não tem
propriedades
Como acreditar num futuro melhor diante de tanta
desigualdade?
O conformismo instaurou-se,
Geração coxinha inaugurou-se
Questiono-me, como transformar a realidade?
Desilusão diante de tantas disparidades
Bruna Maria Modesto Ribeiro 1º Direito Diurno
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