Para Durkheim, a sociedade exerce coerção sobre nossos comportamentos individuais. Isso seria o fato social: a influência do meio sobre nossas atitudes. Partindo desse pressuposto, as ideias que nós temos a respeito de todas as coisas são regidas pelo coletivo no qual estamos inseridos. Assim, as sociedades possuem contextos e culturas diferentes e possuem mecanismos particulares para funcionar. Durkheim rompe com a ideia de Comte que os povos caminham para o progresso e diz que eles são organismos vivos, que se adaptam de suas maneiras próprias a transformações.
Porém, podemos notar que esses mesmos povos vêm se misturando em um contexto atual. Devido à globalização, os países que exercem uma maior carga influenciadora usam esse poder e passam a ditar a moda, a música, a literatura.
Tomemos como exemplo o Brasil. Não é difícil notar a forte influência americana sobre o que é ouvido no rádio, as marcas de roupas usadas e até mesmo os livros famosos. Esses exemplos ilustram como o pensamento de Durkheim é contemporâneo, porque seria impossível ser livre de influências. Por isso, quando há a quebra de um padrão da sociedade, a mesma combate essa quebra, buscando restabelecer a norma.
Por fim, o filósofo diz que a única coisa que pode ser observada de fato são sociedades que estão independentes umas das outras. Cabe a questionar se no futuro haverá alguma sociedade independente das demais.
Anna Beatriz Vasconcellos Scachetti
1º ano- Direito diurno
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