Réne Descartes, grande pensador e filósofo do século XVI, desde sua infância foi instruído nas letras e por muito tempo dedicou-se a conhecer autores antepassados, seus pensamentos e sociedades.
Entretanto, Descartes convenceu-se de que, para a interpretação do mundo em que vivia e a possibilidade de sua transformação, seria necessário dedicar-se ao atual e buscar, sobretudo, o uso da razão.
Viajou por diversos países em busca de sua própria visão da sociedade e seus elementos, porém deparou-se com a equivalência entre as diversidades dos homem e dos filósofos anteriormente estudados, chegando a conclusão de que a observação de si mesmo traria melhores resultados.
Iniciou seus estudos cautelosamente através da dúvida sobre tudo aquilo que lhe foi apresentado ao decorrer de sua vida, desconfiando de conhecimentos baseados nos hábitos e daqueles surgidos através do sobrenatural. Sua transformação não ocorreu radicalmente, sendo, portanto, cautelosa e regrada. Usando-se da repartição das dificuldades em parcelas minimamente possíveis, conduzindo seus pensamentos por ordem de complexidade e analisando qualquer detalhe, sem fazer uso da omissão.
Descartes, a partir de seu afastamento do conhecimento até então adquirido, buscou o melhor entendimento de cada mecanismo social e suas metamorfoses constantes, das ações humanas e seu controle sobre o andamento do mundo.
Considerado o pai do racionalismo, René Descartes ainda faz presente nos filósofos atuais a ideia e concepção do uso da razão para desvendar cada impasse da humanidade, a busca do conhecimento verdadeiro, baseado não na superstição e na aceitação de doutrinas, mas sim no questionamento e na intensa mudança social.
Aline B. de Paula Coleto. Aluna do 1º ano de Direito.
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