A filosofia positivista marca o
amadurecimento do espírito humano; é a primeira a definir precisamente o
objeto, a estabelecer conceitos e uma metodologia de investigação. As
concepções positivas se desprenderam da mistura supersticiosa e escolástica que
encobria o verdadeiro caráter de todos os trabalhos filosóficos anteriores. Seu
primeiro representante e principal sistematizador foi o pensador francês
Auguste Comte.
Comte defende que a construção do
nosso conhecimento passa por 3 estados diferentes, são eles: teológico (fenômenos são explicados
como produzidos pela ação de agentes sobrenaturais); metafísico (os agentes sobrenaturais são substituídos por forças
abstratas) e positivo (nega as
noções absolutas preocupando-se com a descoberta das leis que regem os
fenômenos).
Segundo Comte, a filosofia
positivista ainda não abrange todos os fenômenos. O uso dos métodos teológicos
e metafísicos ainda são predominantes nos fenômenos sociais, essa é uma lacuna
que o positivismo ainda não preencheu. Portanto, resta a fundação da física social
para constituição definitiva da filosofia positivista.
A proposta positivista possui
quatro propriedades fundamentais, são elas: a descoberta das “leis lógicas” dos
fenômenos; a reforma geral no sistema educacional, acabando assim com o
isolamento das ciências; a defesa de que a filosofia positiva exige a combinação
de várias ciências; e por último, a consideração da filosofia positiva como a
base sólida da reorganização social, culpando a coexistência de 3 filosofias
opostas (teológica, metafísica e positiva) pela desordem natural.
Bruna Ianela Corrêa - 1º ano Direito Noturno
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