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sábado, 16 de março de 2013

O empirismo edificando a ciência natural.


          A grandeza da obra Novum Organum de Francis Bacon, escrita por aforismos (sentenças breves), consiste no fato do autor utilizar a ciência natural, o pragmatismo filosófico, a abominação as superstições dos ídolos, o repúdio ao silogismo aristotélico e a adoração ao pensamento científico racional como precursores para as explicações da vida humana. Como também com esses pretendia atingir novos caminhos para a contemporaneidade.
         O fundador da ciência moderna introduz ao seu texto que nosso discernimento deve ser cauteloso para obter permissas verdadeiras, de forma que nossas descobertas científicas sejam aprofundadas e não somente apresentadas de maneira leviana ao universo. Logo, são consideradas assertivas confiáveis quando essas não têm por base as percepções sensíveis, ou seja, o labor da mente.
          Francis Bacon se expõe como um precedente da tecnologia devido abonar que o uso de instrumentos mecânicos promove a regulação da mente e o alcance para o domínio da natureza. No entanto, sendo esse auxiliado por dois métodos: o cultivo das ciências e a descoberta científica. O primeiro associa-se a antecipação da mente por guia da dialética que molda-se em um alicerce frágil conduzindo ao senso comum (análogo aos enigmas da fé). Já o segundo introduz concepções por via da experimentação e da exploração da natureza.
          Por conseguinte, o filósofo considera que a idolatria e as noções falsas tornam-se obstáculos para a instauração da ciências. Portanto são percepcões adulteradas do mundo : os ídolos da tribo que associam-se as distorções causadas pelos sentidos e paixões humanas, os ídolos da caverna que correspondem a luz que intercepta na criação do indivíduo seja atráves de livros ou da educação, os ídolos do teatro que vinculam-se ao mundo fictício representado pela astrologia, magia, filosofia ou fábulas, e os ídolos do foro que tratam-se das relações interpessoais e associações entre o homem e o comércio ou consórcio.
          Assim, em sua máxima "saber é poder" Bacon adverte o homem como um servo da natureza e que para interpretá-la é necessário interligar o poder humano com a ciências. Com isso, pregando que essa ciências, inovadora e legítima, é composta pela glória dos antepassados com as novas descobertas.
          Por fim, o filósofo empirista admite que o intelecto humano deve-se limitar ao infinito visto que querer buscar sempre além permite o homem compreender cada vez mais os princípios universais da natureza. Entretanto, se a busca inscontante não alcançar conclusões é indispensável um limite extremado. 

Júlia Xavier Rosa da Silva- 1º Ano- Direito diurno.

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