Crer no Criador. Acreditar em seus pensamentos. Não ter senso crítico. Aceitar como verdade tudo o que lhe dizem. Todas essas práticas representam o modo de pensar e agir nos tempos medievais. No entanto, essa linha de conduta torna-se ultrapassada quando surgem filósofos que querem desmistificar as verdades incontestáveis, como foi o caso de Francis Bacon.
Francis Bacon acreditava que para se descobri a verdade era necessário utilizar-se da observação e da experiência. Sendo assim, Bacon ia de encontro às ideias da Escolástica e também do racionalismo cartesiano.
Além de acreditar na experimentação, Bacon também era representante do Utilitarismo. Defendia, então, que todo conhecimento científico deveria ser útil ao homem para que ele pudesse dominar a natureza. No entanto, para que o indivíduo conseguisse alcançar a sua mentalidade científica, seria necessário que ele eliminasse vários preconceitos e vícios humanos que Bacon chamava de ídolos.
O método baconiano é bem elaborado e possui bases verossímeis. Porém, ao formular seu método de conduta, Bacon não leva em consideração a possível existência de hipóteses e também a dedução matemática que muito contribuíram para a modernidade atual. Portanto, ao se analisar a obra de grandes sábios como Bacon é preciso ter a malícia de saber aproveitar os pontos máximos e complementar os falhos, sempre tentando trazer para a realidade o que talvez eles deixaram apenas no papel.
Ana Carolina Alberganti Zanquetta, 1º ano Direito Noturno.
Ana Carolina Alberganti Zanquetta, 1º ano Direito Noturno.
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