A beleza da Terra com toda sua riqueza natural. A força dos ventos e das águas. O calor do Sol e do fogo; e o magnetismo dos Astros e dos minérios. Uma enorme diversidade de seres vivos e apenas uma espécie racional: o Homem.
Por um longo período, o conhecimento humano foi baseado em tentar explicar o mundo por deduções - muitas vezes infundadas. Os filósofos da Antiguidade Clássica raciocinavam e buscavam, apenas no âmago de seu intelecto, dizeres para a origem e manifestação dos fenômenos naturais. O encantamento da retórica convencia e o mundo ia sendo contado sem consideráveis indagações de caráter empírico.
Francis Bacon em "Novo Organum" traz uma nova perspectiva para a razão humana propondo que, antes de mais nada, o Homem muna seu cérebro de instrumentos colaboradores e embasadores de raciocínio, pois, um cérebro despido disto, seria como um lavrador que revolve com as unhas um campo inteiro para o plantio, quando para isso se fez o arado.
Bacon propõe que o conhecimento verdadeiro deve ser buscado por meio de experiências, não se basta o raciocínio, o apoio para este é essencial. A ciência alicerçada sobre métodos empíricos de desenvolvimento é a chave para o alcance das verdades.
Nossa sociedade atual muito deve a esse sociólogo, pois a partir de sua proposta o mundo observou grandiosa evolução das ciências. A defesa contra desastres naturais, a medicina de prevenção e sanativa, o avanço dos meios de comunicação e a exploração da natureza em favor do bem estar humano são alguns dos pontos que muito se desenvolveram a partir da proposta de Francis Bacon.
Texto referente à aula 3 - Francis Bacon
Antônio Rogério Lourencini - 1° ano de Direito - noturno
Texto referente à aula 3 - Francis Bacon
Antônio Rogério Lourencini - 1° ano de Direito - noturno
Nenhum comentário:
Postar um comentário