A evolução
do homem tornou-se algo constante e quase que instantâneo. Uma mudança aqui e
já se cria algo para adapta-la à sociedade. Leis, nada melhor do que elas para
assegurar direitos, deveres e proibições. No entando, como disse o Imperador
Sólon: “Leis são como teias de aranha: boas para capturar mosquitos, mas os
insetos maiores rompem sua trama e escapam”.
A sociedade
pós moderna ocidental e aquelas que seguem a mesma formação social afirmam com
grande convicção o seu desvencilhamento com as antigas crenças e direitos
espirituais. Porém, em grande parte dessas sociedades, esse desvencilhamento
pode manter-se na teoria, mas a prática dele é quase imperceptível.
O Direito é
modificado através de criações de leis que integram (ou pelo menos tentam
integrar) novos conceitos e novas ideias para adaptar as constantes mudanças
que a contemporaneidade nos trouxe. A questão do Homossexualismo, por exemplo,
alguns países aceitaram e compreenderam as leis criadas para melhorar a
convivência e a “vivência” dos “novos relacionamentos” (uma vez que, o
homossexualismo existe há séculos); outros, por sua vez, não reconheceram tal
necessidade. A Prostituição também é outro assunto de grande repercussão nessas
horas. A denominada “profissão mais antiga do mundo” é legalizada e
regulamentada em alguns países; em outros, somente legalizada; outros, ainda,
nem legalizada ela é.
Usemos
nosso país como exemplo. No caso dos homessexuais, muitos são a favor e
declaram que o Direito deve abranger tais casos e dar o apoio devido a esse
novo grupo, muitos, contudo, são contra e afirmam com veemência que não há
necessidade de acrescentar ao Direito novas leis que apoiem tais “mudanças” na
sociedade. Já para a Prostituição, a prática aqui no Brasil é legalizada mas
não regulamentada e a grande maioria da população condena essa profissão diante
de preceitos morais que afirmam tal ato ser desrespeitoso e repulsivo, mas
apesar disso, fecham seus olhos e convivem com ela normalmente, embora repudiem
a criação de leis que melhorem as condições de vida dos “profissionais da
área”.
Frente às
diferenças de Direito e Moral, convencemo-nos de que o homem vive em constante
conflito com sua própria consciência. O que é certo perante as crenças, o que é
errado perante as leis do Direito... “É
muito difícil fazer compatíveis a política e a moral” (Francis Bacon), mas não
impossível. Tentaremos então?
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