Vista como uma doença mental a vinte três anos atrás, o homossexualismo atrelado a luta LGBTQ+ é uma pauta de grande controvérsia ainda nos dias de hoje, uma vez que participa entre o embate entre o respeito e a discriminação.
A luta por reconhecimento trava-se a partir dos diferentes espaços políticos de disputas, dentre eles o campo moral e o Poder Judiciário. No que concerne ao exposto na Constituição Federal, a promoção do bem de todos consiste em um de seus primeiros artigos, colidindo, assim, com as práticas preconceituosas. Já para Honnerth, trata-se de um sentimento moral de injustiça, produto das experiências de desrespeito, uma lesão dentro das relações sociais, a qual pode produzir uma percepção generalizada de um conflito, promovendo uma articulação do individual com o coletivo.
Dentre as tantas manchetes que circundam a questão LGBTQ+, proliferam-se casos de violência e descaso, entretanto, as conquistas do movimento se aproximam também, a partir do reconhecimento jurídico delas. Na medida em que existe uma correlação entre a disposição de um direito entre o indivíduo e coletivo, trava-se uma articulação entre eles, como exposto na luta pelo reconhecimento das uniões homoafetivas. A participação do Supremo Tribunal Federal em tal consolidação significa também o potencial ao retirar-se da paralisia frente às demandas e galgar os primeiros passos na consolidação de direitos da comunidade tratada.
Por mais custosa que seja e acompanhe notícias desanimadoras, como os projetos de “ cura gay”, a luta LGBTQ+ trata-se de um remédio para a sociedade, engendrando uma perspectiva positiva de respeito, pela qual deve-se alcançar a verdadeira liberdade, a qual não mais se rende a vexação, respondendo apenas à igualdade.
Raphaela C. S. Maringoli- 1º Direito (NOTURNO)
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