Émile Durkheim, sociólogo francês, viveu em século. O sociólogo
traz uma nova perspectiva das ciências humanas as aproximando ao máximo da
cientificidade, isso é estabelecer parâmetros de métodos os mais racionais possíveis,
sem influência das paixões. Além desta contribuição para o aceitamento da
sociologia, ciência humana, como uma ciência de fato, o francês aperfeiçoou o
positivismo de Comte, e determina um termo: “fato social”, que é estabelecido
como os acontecimentos do cotidiano que constituem a sociedade, influenciado
pelas ações externas.
O “fato social” é o
grande objeto de estudo de Durkheim, ele trata-o como coisa, objeto científico
que deve ser entendido racionalmente. Ademais o sociólogo francês apresenta a
sociedade como uma estrutura orgânica, que a todo custo tenta se preservar através
de suas instituições, como: família, escola, e mesmo o Direito, e também traz o
indivíduo como ser imerso na sociedade, nunca independente dela, por tanto
tenta compreender de que forma o sociedade se organiza e exerce influência
sobre cada pessoa, não o contrário, pelo que chama de “consciência coletiva”.
Ainda na idade contemporânea os conceitos cunhados por Émile Durkheim podem ser
aplicados e observados. A “consciência coletiva”, por exemplo, pode ser
percebida claramente em regimes totalitários fascistas do século XX, em que a manipulação
das massas garantiu suas manutenções, ou mesmo a reação primitiva de
linchamento vista com uma frequência alarmante na sociedade brasileira.
Júlia Barbosa - 1° ano Direito Diurno
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