O feudalismo não se
sustenta
Capital é quem orienta
Nobreza mole
burguesia dura, tanto (em)bate até que muda
Muda e emudece
Mudez das antigas
estruturas
Mudança que perdura
Antagonismo
simplificado
Burguesia versus
proletariado
Acelere...o...poema...,
acelere o poema, acelereopoema
Tempo é dinheiro e
capital a nova religião
Burguesia ajoelha e
reza
Proletário mais um
parafuso aperta.
E na roda do
capitalismo, entra a criança, a mãe, o pai
Quanto mais mão de
obra, mais ela gira
A indústria produz
Se pela tangente, o
proletário sai
Burguês o substitui
por “mais um”
Mal sabe, o senhor
burguês, constrói seu próprio inferno
Alimenta a
revolução:
Dentro da própria
fábrica,
Existe “o verme da
destruição”
Aguarde, os sólidos
parafusos desmancharão no ar
A união não faz
apenas capital
A união faz
sindicato
A união faz a força
E a força
universaliza a luta
A luta reflete um
ismo, um ismo comum
Comunismo
O burguês diz: a
propriedade garante a liberdade, a independência pessoal
O comunismo:
liberdade de quem? Independência de quem?
E o proletário
marcha pela universalização
Já não será mais
a roda capitalista,
Ironicamente, será
uma linha de produção
Dessa vez, da
revolução:
Dominação
proletária, fim das relações hierárquicas, fim da luta de classe,
fim de qualquer dominação
NÃO MAIS PASSARÁ,
A OPRESSÃO
Ana Flávia Toller - 1º ano direito diurno
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