E surgiu a burguesia
industrial. Com ela apareceu uma nova classe: o proletariado. Esses últimos
eram aqueles que não possuíam capital para investir na indústria, ou ainda,
aqueles donos de manufaturas ou fabricantes artesanais que não puderam mais
competir com a produção em massa das fábricas, com suas máquinas monstruosas
que cuspiam produtos sem parar.
A única coisa que essa
massa de pessoas podia oferecer era sua força de trabalho para a indústria, que
necessitava de mão de obra. É claro que ela não conseguia absorver aquela grande
quantidade de desempregados, o que fazia com que os salários fossem muito
baixos. Afinal, “se não quer, tem quem queira”.
E o ciclo recomeçava.
Ora, Marx afirmava que a história era firmada em lutas de classes. Mais uma
luta, assim, surgia em um novo contexto social, político e econômico: burguesia
x proletários.
Enquanto a burguesia
procurava explorar cada vez mais o operário, com o objetivo de aumentar seus
lucros, o operário, na visão de Marx, não fomentava expectativas de dominar sua
atual opressora, mas criar condições sociais iguais para todos, acabando com
essa relação dominante/dominado.
Para que isso
acontecesse, era preciso que o proletariado se unisse e fizesse a revolução,
conquistando assim o poder. No entanto, o poder que não ficaria apenas para si,
pois isso seria repetir os passos burgueses. Mas um poder que fosse equitativo
entre todos os cidadãos.
“Proletários de todos
os países, uni-vos!”, foi assim que Marx os convocou para a batalha. Entretanto,
seu pedido não foi atendido. Revoluções, de clara importância, mas esparsas,
ocorreram (exemplo como Cuba, China, e principalmente, a Rússia). Não houve uma
verdadeira união de forças do proletariado do mundo. Será que esse foi o
problema? E mais importante, um dia, essa unidade será alcançada?
Luiza Macedo Pedroso
1º ano - Direito diurno
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