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sábado, 18 de julho de 2015

A burguesia industrial, o proletariado e a luta de classes

E surgiu a burguesia industrial. Com ela apareceu uma nova classe: o proletariado. Esses últimos eram aqueles que não possuíam capital para investir na indústria, ou ainda, aqueles donos de manufaturas ou fabricantes artesanais que não puderam mais competir com a produção em massa das fábricas, com suas máquinas monstruosas que cuspiam produtos sem parar.
A única coisa que essa massa de pessoas podia oferecer era sua força de trabalho para a indústria, que necessitava de mão de obra. É claro que ela não conseguia absorver aquela grande quantidade de desempregados, o que fazia com que os salários fossem muito baixos. Afinal, “se não quer, tem quem queira”.
E o ciclo recomeçava. Ora, Marx afirmava que a história era firmada em lutas de classes. Mais uma luta, assim, surgia em um novo contexto social, político e econômico: burguesia x proletários.
Enquanto a burguesia procurava explorar cada vez mais o operário, com o objetivo de aumentar seus lucros, o operário, na visão de Marx, não fomentava expectativas de dominar sua atual opressora, mas criar condições sociais iguais para todos, acabando com essa relação dominante/dominado.
Para que isso acontecesse, era preciso que o proletariado se unisse e fizesse a revolução, conquistando assim o poder. No entanto, o poder que não ficaria apenas para si, pois isso seria repetir os passos burgueses. Mas um poder que fosse equitativo entre todos os cidadãos.
“Proletários de todos os países, uni-vos!”, foi assim que Marx os convocou para a batalha. Entretanto, seu pedido não foi atendido. Revoluções, de clara importância, mas esparsas, ocorreram (exemplo como Cuba, China, e principalmente, a Rússia). Não houve uma verdadeira união de forças do proletariado do mundo. Será que esse foi o problema? E mais importante, um dia, essa unidade será alcançada?

Luiza Macedo Pedroso
1º ano - Direito diurno

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