Maria era uma garota comum. Ela tinha
uma família unida e apesar de pequenos desentendimentos, todos possuíam uma
convivência agradável. Ela terminou seus estudos e tinha um bom emprego, seu
salário era suficiente para se sustentar, ter uma vida boa e confortável.
Maria porém, assim como a maioria das
pessoas, não estava satisfeita com sua vida. Ela queria sempre mais, cada vez
que conseguia algo novo ela queria mais e mais, suas realizações nunca eram
suficientes para ela e ela não se achava boa nem capaz o bastante. Ela queria
ganhar mais dinheiro, comprar um carro, arrumar um namorado, viajar, emagrecer,
entre outras coisas.
Um belo dia Maria decidiu que realizaria
todos os seus desejos de uma vez por todas, e foi assim que ela teve uma brilhante
ideia: já que Maria havia sido uma boa menina e o fim do ano se aproximava, ela
decidiu fazer uma lista para o Papai Noel com todos os seus pedidos.
Ao analisarmos a história de Maria com
um olhar Durkheimiano, é possível notar que sua ideia não poderia se
concretizar, não seria possível que seus desejos fossem realizados dessa
maneira, num piscar de olhos.
Isso ocorre devido ao fato de Durkheim
afirmar que para que os indivíduos realizem seus desejos, não basta que eles
simplesmente queiram, é necessário uma causa eficiente. Mas o que exatamente
seria essa causa eficiente? Para Durkheim, causa eficiente é tudo aquilo que projeta,
que delineia, que explica e remete o funcionamento geral da sociedade, é aquela
ordem de eficiência para o conjunto social. Sendo assim, as práticas sociais
não surgem do nada, mas sim das necessidades, portanto, não basta que o
indivíduo queira, é necessário que haja implicações internas para o
condicionamento dos fenômenos.
Amanda Barbieri
Estancioni
1º ano - Direito matutino
Introdução à sociologia - Aula 07
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