Precursores da filosofia positiva, Descartes e Bacon
tiveram sua “revolução intelectual” concluída através do positivismo de Augusto
Comte, no qual estava presente a “física social”, uma nova ciência que
estudaria e mudaria as estruturas sociais visando o desenvolvimento da
humanidade.
Para Comte,
o conhecimento passava por três estágios: o primeiro era o teológico, no qual
se investigava a natureza íntima dos seres e as causas primeiras e finais que
os afetavam, as quais eram explicadas através da ação de agentes sobrenaturais;
o segundo estágio era o metafísico, no qual os fenômenos eram explicados através
de forças abstratas ou entidades, ao invés de agentes sobrenaturais, e o
terceiro estágio era o positivo, que reconhecia a impossibilidade de se obter o
conhecimento absoluto das causas, e por isso, preocupou-se com as leis efetivas
e a ligação que havia entre os fenômenos e suas relações invariáveis.
O
rompimento com a religiosidade e o misticismo era necessário, como se pode
notar na proposta positivista de se realizar uma reforma na educação europeia,
pois a ciência, por ser o único conhecimento possível e válido, deveria ser
estendida a todas as atividades humanas, tanto individuais como sociais; as últimas consideradas de extrema importância, visto que, para a experiência positiva,
a ideia de felicidade está relacionada ao bem público.
Além
disso, nota-se grande influência do positivismo no Brasil, desde obras literárias,
como por exemplo, a obra “os Sertões”, de Euclides da Cunha, até mesmo no
Direito, no qual se encontra o positivismo jurídico. E, dessa forma, torna-se nítida
sua importância, visto que rege a sociedade até os dias atuais.
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