Em sua obra “Para a Critica da Filosofia do Direito
de Hegel”, tendo como base a observação das peculiaridades do contexto histórico
da região tratada, Marx expõe claramente a situação alemã comparando-a a outros
países, sobretudo da Europa, sendo importante ressaltar seu caráter de denuncia
da prevalência do idealismo na Alemanha, que segundo ele, não atingiu na
pratica os estágios que alcançou na teoria, a filosofia tradicional alemã
constitui num prolongamento ideal da história do país, sua critica é justamente
pelo fato, da filosofia alemã não ter acompanhado sua história.
Dessa forma, ira criticar a filosofia do direito de
Hegel, ou seja, faz uma critica ao idealismo da filosofia tradicional e sua
extrema abstração, onde a interpretação da história está no mundo das ideias.
Para não estabelecer uma critica direta a Hegel, Marx associa a filosofia tradicional
de Hegel à religião, que segundo ele mantém o homem num estado de ilusão, a
filosofia do Hegel opera com essa mesma lógica, e assim como é necessário
libertar-se das amarras religiosas, é preciso superar a filosofia tradicional,
sendo que essa abolição significa o fim da ilusão e a busca da felicidade real
dos homens.
Leonor Pereira Rabelo- Direito Noturno
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